O ano passado foi surpreendente para o mercado imobiliário. Após uma série de anos atípicos, caracterizados por um boom de vendas graças aos juros reduzidos na pandemia, analistas previam uma retração moderada do setor, com vendas em baixa e aluguel em alta – afinal, quem não pode comprar, aluga.
As expectativas se confirmaram de início, mas o cenário de crescimento da economia, recuperação do mercado de trabalho, inflação sob controle, expectativa de mais quedas da Selic e fortalecimento de programas como o Minha Casa Minha Vida fez o setor começar a virar o jogo antes do esperado.
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Além disso, 2023 terminou melhor do que se imaginava, com indícios de fim de um ciclo para começo de outro. Este ano é de construir pontes, e em 2025 o mercado tem condições de entrar em um novo período de bonança.
Com a taxa de financiamento podendo chegar a um dígito, não só os novos imóveis se beneficiarão, mas também os usados. O crédito da poupança continuará caindo, mas espera-se uma consolidação das fontes alternativas de financiamento, como o FGTS.